50 Anos de um Mar de Rosas

Diney Isidoro
2 min readOct 18, 2021

“Mas que linda manhã,
Bom dia, meu dia…”

Trecho de Linda Manhã do Compositor Zeca da Casa Verde

Ser apenas a rosa mais bela de um imenso jardim!
Acho que é pouco para uma agremiação de uma história tão rica, como a Sociedade Rosas de Ouro.
Nestes 50 anos, ela nos presenteou, igualmente a pétalas de rosas que caem no chão pós a primavera, foram tantos desfiles e momentos inesquecíveis que fica difícil transcrever ou demonstrar qual é o maior ou melhor desfile de sua história.

Acredito que esta escolha, seja mais ligada ao lado sentimental, de coração para coração.
A escola que nasceu na comunidade da Brasilândia nos idos dos anos 70, cantou e encantou a todos, com diversos enredos magníficos e sambas maravilhosos.
O crescimento foi tão rápido que nos anos 80, a escola saiu de seu berço e fora para a Freguesia do Ó, onde construiu uma genuína quadra ou melhor um imenso jardim. E neste jardim, passaram nomes ilustres da música brasileira que se apaixonaram pela agremiação: Ângela Maria, Demônios da Garoa, Jair Rodrigues e por ai vai…
Mas o segredo da beleza da flor, não esta em suas pétalas e sim em quem a planta.
Graças aos caprichos do destino, aportou neste jardim, um jovem Zeca da Casa Verde que derramou em poesia, sementes suficiente para germinar e assim proliferar outros grandes nomes: Canhão, Dom Marcos, Joel, Nei Melodia,Polengue, Tonicão, Vino Pequeno Polegar,Waldir Dicá entre tantos outros nomes…

Entre eles, um menino que se tornou um sábia, uma das vozes mais emblemáticas do Carnaval Paulistano: Royce do Cavaco.
Assim como a gota do orvalho, Royce inundou os corações através de sua voz, cantando e exaltando a sua agremiação, algo que até hoje ele faz com muito apreço.

Nas mãos da Família Basílio e ao lado de todos os diretores que passaram e estão marcados na história da escola, um pavilhão se forjou, um pavilhão que é formado por um grupo de pessoas com o mesmo ideal, tendo como missão: Enaltecer e explanar ao mundo, a alegria, o desejo e os anseios de uma comunidade.

E hoje para esta que mais cantou sobre as “coisas nossas”, que rendemos esta singela homenagem e reiteramos como é lindo ver o azul e rosa a passar, pois azul e rosa é Roseira e nesta Roseira, (graças a deus) ainda canta o Sábia.

Samba Enredo de 1992 — NON DVCOR DVCO Qual é minha cara? Compositor: João do Violão e Miltinho

Felicidades Sociedade Rosas de Ouro

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Diney Isidoro

Colunista,Escritor,Jornalista,Pesquisador, Sambista e um bocado de coisas na vida.